quinta-feira, 9 de maio de 2013

Trânsito: Bilhete Único será integrado com o projeto Bike Sampa a partir de hoje


Trânsito: Bilhete Único será integrado com o projeto Bike Sampa a partir de hoje









A Prefeitura de São Paulo inicia, nesta segunda-feira (6), o projeto piloto de integração do Bilhete Único com o projeto Bike Sampa. Com a novidade, exclusivamente os cadastrados no serviço poderão utilizar o cartão do transporte público para o empréstimo das bicicletas. 

O projeto inaugural contempla a implantação de leitores dos cartões de transporte da SPTrans em três estações estratégicas: Parque Trianon, Shopping Eldorado e Shopping Santa Cruz. Assim, o projeto de compartilhamento de bicicletas a integra definitivamente como um meio de transporte na capital paulista. A estação Parque Trianon interliga a bicicleta com corredor de ônibus e metrô; a estação Shopping Eldorado conecta a bicicleta com o trem e ônibus; e a estação Shopping Santa Cruz vincula a bicicleta com o metrô e ônibus. 

Cadastrar para usar 
Para a primeira etapa da integração, 100 usuários, identificados a partir de levantamento de utilização no banco de dados do Bike Sampa, poderão liberar as magrelas através do Bilhete Único. No entanto, a utilização não ficará restrita. Quem quiser emprestar uma bicicleta deve atualizar seu cadastro junto ao projeto, incluindo o número do bilhete.

As regras para quem liberar as bicicletas com o Bilhete Único serão as que já valem atualmente no Bike Sampa. O veículo pode ser usado por 30 minutos e poderá ser devolvido em qualquer estação do projeto, ainda que esta não possua um validador do cartão. 

Durante um mês, serão monitoradas a estação de retirada, data e hora do empréstimo, estação, data e hora da devolução da bicicleta. Esse monitoramento tem como objetivo avaliar os dados estatísticos de utilização. 

O projeto 
O Bike Sampa foi inaugurado em 24 de maio de 2012 e contabiliza 220 mil viagens realizadas e mais de 140 mil cadastros. Cem estações e 1.000 bikes estão à disposição dos usuários do projeto nos bairros Vila Mariana, Paraíso, Jardim Paulista, Jardim América, Itaim Bibi, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição, Jardim Paulistano, Jardim Europa, Chácara Itaim, Campo Belo, Vila Clementino, Cidades Monções, Moema, Jardim Lusitânia, Brooklin Novo, Via Funchal e Jardim Edith. 

A partir de junho, mais 100 estações começam a ser instaladas na cidade, todas com leitor do bilhete único, contemplando os bairros Bela Vista, Consolação, Sé, República, Santa Cecília, Higienópolis, Pinheiros, Vila Madalena, Bom Retiro, Luz, Brás e Mooca. Ao todo, mais 1.000 bikes serão disponibilizadas, totalizando 2.000 bicicletas em 200 estações até o final deste ano. 

Até 2014, o Bike Sampa disponibilizará 3.000 bikes num total de 300 estações. 

O perfil dos usuários e das viagens 70% das viagens semanais são realizadas nos dias úteis 
Curta duração: 70% das viagens duram até 15 minutos 
85% dos usuários utilizam o sistema até 5 vezes por semana 
60 % do compartilhamento/uso da Bicicleta por dia ocorre nos horários de pico, entre 7h e 10h e 17h e 20h 
A maior parte dos compartilhamentos de bicicletas são feitas em pontos próximos a estações de Metrô, deixando clara a intermodalidade 
45% dos ciclistas do Bike Sampa são usuários do transporte coletivo da cidade de São Paulo


Postado por: Leandro Santini

Comentários da equipe:

Este projeto me agrada muito, existe um destes postos perto da nossa universidade, gostaria muito de testar um dia desses, com o acesso facilitado pelo bilhete único as possibilidades aumentam, bela iniciativa da prefeitura.

Postado por Davi Erik Mendes Pereira.


Este é o tipo de iniciativa do poder público que esperamos ver cada vez mais e em maior escala, investir no transporte público e nos acessos a ele, de forma a facilitar a integração entre ônibus, trens e metrôs, dando mais qualidade e conforto aos passageiros pode refletir significativamente para a melhora do trânsito em São Paulo, ao atrair mais adeptos ao uso do transporte público.O projeto das bicicletas facilitará o trajeto de quem antes precisava andar entre as estações e sua residência ou trabalho, além de ser uma iniciativa que contribui para o desenvolvimento sustentável da capital paulista.

Willian de Moura Pires

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